Seja por causa de um período de férias da liga que você está acostumado a apostar ou até mesmo devido à uma pandemia, voltar à rotina de apostas após ficar pelo menos 30 dias sem apostar é algo que exige um certo período de adaptação, pelo menos para muitas pessoas é assim. É como um jogador de futebol em pré-temporada, por exemplo, ele não esquece de dominar uma bola e de dar um passe, mas somente com a volta às atividades é que ele consegue atingir o seu potencial máximo.
Reduzir as unidades de investimento na primeira semana no retorno às apostas
Manter um padrão alto de unidades investidas depois de ficar longe das melhores casas de apostas do Brasil por algum tempo pode ser um tiro no pé. Isso porque os times mudam, atletas podem não estar no mesmo nível de forma que você estava acostumado a ver até pouco tempo atrás, entre vários outros fatores.
Sendo assim, o risco de perder boa parte da banca (ou até mesmo quebrá-la) ao manter o mesmo padrão de unidades investidas nesse tipo de situação é muito grande.
Uma boa dica é acompanhar as partidas (na volta às apostas) e planilhar algumas apostas sem investir dinheiro, com o objetivo de se aclimatar novamente — até se sentir seguro para voltar a apostar sem receio de quebrar a cara, principalmente em grandes mercados de alta liquidez, como NBA, Grand Slams no tênis, Premier League, NFL e muitos outros.
Um exemplo na prática
Vou citar um exemplo no tênis. Todo mês de janeiro é um período complicado para muitos apostadores do esporte da bolinha amarela, principalmente aqueles que apostam em mercados de alta liquidez. Isso ocorre porque, nesse período citado, os tenistas estão voltando das férias e muitos deles chegam para as primeiras partidas da temporada fora de forma, tendo que encarar um calor desumano nos torneios da Austrália anualmente em janeiro, como o Australian Open, por exemplo.
Em 2018, Gael Monfils passou mal com o calor no verão australiano. Ele voltava de pré-temporada realizada no inverno de Miami, e obviamente ele não conseguiu desempenhar o seu melhor papel.
“Honestamente, boa sorte para os caras. Eu treinei este inverno em Miami. Foi muito gostoso. Achei que estava muito bem. Estou lhe dizendo, eu estava morrendo na quadra por 40 minutos. Às vezes, colocamos nosso corpo em risco. Apenas seja inteligente. Se você tem que desistir, não é uma vergonha”, disse Monfils, em entrevista para a imprensa que acompanhava o Australian Open de 2018.
Este é o ponto que pretendo chegar neste artigo, é mostrar que é necessário interpretar o cenário das apostas o tempo inteiro, e principalmente após um determinado período sem esporte. Ou seja, tanto os apostadores quanto os atletas necessitam de um tempo de adaptação.
eSports é a modalidade que nunca para nas apostas
Em tempos de pandemia mundial os esportes eletrônicos, até pela questão de logística e por ser disputado à distância, leva uma vantagem significante sobre as demais modalidades nos sites de apostas online, obviamente. É o que destaca o especialista Quentin Martin (SEO de uma casa de apostas no exterior).
“Embora o calendário de eSports também tenha sido afetado, é muito mais resistente nessa situação, porque as partidas podem ser jogadas online, sem que os jogadores precisem estar no mesmo lugar. E, embora ter fãs morando em uma arena gere uma ótima atmosfera, isso não faz muita diferença para as centenas de milhares de fãs que assistem via transmissão ao vivo”, diz ele.
A Rede Globo, maior rede de televisão de TV aberta do Brasil e uma das mais importantes da América Latina, em maio de 2020 abriu as suas portas pela primeira vez na história para os esportes eletrônicos ao exibir partidas do game de futebol virtual PES, com atletas do Brasileirão comandando suas respectivas equipes. Isso mostra a força dos esportes eletrônicos no cenário contemporâneo, e também não há dúvidas que o potencial de crescimento da modalidade é muito grande.
De acordo com a Newzoo, empresa especializada em pesquisas no setor dos eSports, o mercado de esportes eletrônicos chegará a US$ 1,8 bilhão até 2022. Se alguns fatores de crescimento acelerarem, um cenário mais otimista colocaria a receita global de todo o segmento eSports em US$ 3,2 bilhões, o que seria uma ótima notícia para toda comunidade de esportes eletrônicos no mundo.