O fator back-to-back na NBA

Escrito por: Hugo Veiga, Colaborador | Revisado por: Carla Leal, Revisora
Última Actualización ago 28, 2024

Presente na vida de cada equipe durante algumas vezes na temporada regular, o back-to-back é algo inevitável. Em tradução para o português, essa expressão significa jogar em dias consecutivos.

Como na NBA o ritmo é muito intenso, é natural que as equipes caiam de produção quando jogam em dias consecutivas. O quanto esse fator realmente impacta na performance das equipes?

Os efeitos do back-to-back

Naturalmente, quando um time joga em dias seguidos a segunda partida do back-to-back é pautada por menos minutos alocados aos jogadores titulares. Isso significa que geralmente os treinadores poupam os seus grandes atletas para não expô-los fisicamente.

LaMarcus Aldridge, por exemplo, é um caso explícito disso. Na temporada 2019/20, em jogos com descanso normal o jogador tem média de 33 minutos por partida. Já em back-to-back, essa média cai para 31 minutos.

O desempenho dos jogadores também acostuma a cair. Damian Lillard tem média de 44,1% no aproveitamento de chutes de quadra na temporada, mas em back-to-back esse número para 41%. Esses são apenas alguns dos vários exemplos.

Portanto, o back-to-back faz com que a maioria dos atletas envolvidos tenham uma queda natural de desempenho e isso deve ser levado em consideração na análise para entradas de basquete nos principais sites de apostas do país.

Há times que naturalmente sentem mais

Como não poderia ser diferente, existem equipes que são mais propensas a sentir os efeitos negativos de uma rodada back-to-back. Um exemplo clássico é o do Charlotte Hornets de 2019/20.

Por ser um time que se apoia demais em seus principais jogadores para pontuar, Charlotte depende muito de Devonte’ Graham e Terry Rozier no sistema ofensivo. Quando os dois não estão 100% fisicamente, o sistema ofensivo sofre uma queda robusta.

As estatísticas comprovam como o Charlotte Hornets é um péssimo time jogando em dias consecutivos, como mostra a imagem abaixo:

Perceba que os números mostram claramente que o Charlotte é uma péssima equipe jogando em back-to-back. O desempenho cai em praticamente todas as estatísticas, que vão de rebote ao aproveitamento nos arremessos de quadra.

Equipes com muita rotatividade se sobressaem nesse cenário

Do outro lado da moeda, há equipes que sentem bem menos os efeitos do back-to-back e que geralmente se sobressaem nessa situação. Um exemplo claro é o do Milwaukee Bucks.

Além de ser uma equipe naturalmente boa e de qualidade acima da média, Milwaukee é um time que tem rotação intensa entre os seus titulares e reservas.

O único jogador que atua muitos minutos no elenco é Giannis Antetokounmpo, enquanto os outros são peças mais fáceis de serem repostas. Por ter esse estilo de jogo mais agressivo no que tange à substituição dos jogadores, Milwaukee sente pouco os efeitos do back-to-back e isso se reflete nas estatísticas.

Em linhas gerais

Quando o assunto é back-to-back, o apostador precisa estar ciente de algumas características padrão. A principal delas é analisar as estatísticas da equipe nesse cenário, pois isso é muito importante no assunto.

Além disso, outro fator muito importante é a qualidade do banco de reservas das equipes, pois naturalmente as equipes precisam de uma rotatividade maior jogando em dias consecutivos.

Ao analisar esses fatores, o apostador terá uma boa noção de como realizar as suas apostas com a equipe em back-to-back.

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