Linha de vitórias ajuda a entender como estão os times da NFL para 2025

Escrito por: Deivis Chiodini, Colaborador | Revisado por: Ricardo Crespo, Editor-chefe
Última atualização com odds corretas em abr 30, 2025 02:31 pm – Odds sujeitas a alterações

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Passado o Draft, a NFL começa a olhar firmemente para a temporada de 2025. Dá para dizer, sem medo de errar, que 90% dos elencos estão fechados, restando aquelas brigas finais por espaços, que acontecem apenas em agosto, durante os training camps.

É também possível, agora, analisar como anda o otimismo em relação a cada franquia para o ano que vem por aí, com o mercado de número de vitórias sendo um indicativo interessante sobre o tema, ainda que falte mais de 3 meses para o kickoff da temporada.

Quem não fica feliz quando olha para essas projeções é o torcedor de New York. Não, eu não me esqueci de que são dois times na Big Apple. Contudo, tanto para Giants quanto para Jets, a linha é de 5,5 vitórias, como visto nas principais casas de apostas que cobrem NFL. Porém, sendo justo, é preciso pontuar que o lado verde está melhor posicionado: enquanto nos Jets as odds são de 1,66 para ultrapassar as 5,5 vitórias, os Giants têm odds de 2,00. Parece que nem o bom Draft dos comandados de Brian Daboll fez o otimismo em relação aos Giants mudar.

Quarterbacks importam, mas não são tudo

Não há como negar que a NFL é uma liga de quarterbacks: ter um lançador de alto nível é fundamental para o sucesso e para vencer o título. Todavia, quando faltam peças ao redor, a desconfiança sempre permeia um time, mesmo que ele tenha, atrás do center, um nome de grande quilate.

Basta olhar para a corrida na AFC, recheada de jovens e bons quarterbacks. Buffalo Bills, Baltimore Ravens e Kansas City Chiefs – liderados por Josh Allen, Lamar Jackson e Patrick Mahomes – têm uma linha de vitórias de 11,5, conforme em casas confiáveis como a Bet365. Então, qual o motivo para que, na mesma casa, a linha do Cincinnati Bengals – que tem em Joe Burrow seu maestro – esteja tão abaixo, com apenas 9,5? Simples: uma das piores defesas da liga em 2024.

A unidade defensiva dos Bengals foi a sétima mais vazada da NFL em 2024, sofrendo uma média de 25 pontos por jogo. Para piorar, nenhum reforço significativo foi contratado, e Trey Hendrickson – líder em sacks na temporada passada, com 17 sacks – quer um novo contrato e disse que prefere ser trocado a jogar sob o vínculo atual. Como pode ser visto, não tem Joe Burrow que faça mágica, e a desconfiança é válida.

Outro exemplo disso é o Denver Broncos. A franquia do Colorado encontrou em Bo Nix o seu líder em 2024, mas, mesmo assim, as linhas mostram um certo ceticismo em relação ao time treinado por Sean Payton: as odds para vencer mais de 9,5 jogos são de 2,00. Um dos fatores que mais preocupa é a dificuldade em correr com a bola: Denver foi o 21º em jardas por corrida, e seu principal corredor, Javonte Williams, correu para apenas 513 jardas. No Draft, os Broncos selecionaram o running back R.J. Harvey na segunda rodada; mas ele era considerado um prospecto de terceiro dia, sendo uma seleção bastante criticada.

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Foto: Reprodução/Los Angeles Chargers

O Los Angeles Chargers é outro time que tem um quarterback renomado, mas que não chega perto do número estimado de vitórias dos favoritos da AFC. Mesmo com Justin Herbert plenamente adaptado ao sistema de Jim Harbaugh e a franquia tendo vencido 11 jogos em 2024, as odds de 1,95 para bater as 9,5 vitórias demonstra alguma desconfiança em torno do time californiano. O principal motivo passa pelo corpo de recebedores: apesar de Ladd McConkey ter feito um ano de calouro ótimo, o restante do grupo era pobre e deixou Herbert na mão muitas vezes. Tre Harris foi selecionado no Draft neste ano e traz uma característica de velocidade que a unidade não tinha, o que pode ser fator de confiança.

Corram atrás do campeão

Quando olhamos para outra conferência, não tem para ninguém: o Philadelphia Eagles – atual campeão e favorito nas apostas para ganhar o Super Bowl – é o único time com linha de 11,5 vitórias, com odds de 1,86 para ultrapassar esse número. Entretanto, os concorrentes estão na corrida para destroná-lo, e um time em especial chama a atenção: o San Francisco 49ers.

O time da Califórnia sequer foi aos playoffs no último ano e, mesmo assim, tem a segunda linha mais alta de toda a NFC: 10,5 vitórias, um número bastante elevado para uma equipe que não foi à pós-temporada e ainda perdeu alguns jogadores renomados, como Deebo Samuel, Dre Greenlaw e Talanoa Hufanga. Qual a explicação? É preciso olhar para 2024 e entender o contexto: as lesões mataram a equipe, mas é raro um time sofrer tanto por duas temporadas seguidas. Com 11 escolhas no Draft, San Francisco trouxe nomes promissores como Mykel Williams e Alfred Collins.

Quem segue bem posicionado, e com a mesma linha dos 49ers, é o Detroit Lions. Donos da melhor campanha na temporada regular de 2024, os Lions viram o sonho do Super Bowl ruir diante do Washington Commanders, do calouro sensação Jayden Daniels, na semifinal de conferência. Para deixar tudo ainda mais complicado, Detroit viu os dois coordenadores – Ben Johnson e Aaron Glenn – deixarem a franquia para se tornarem head coaches em outras equipes. Porém, é preciso ressaltar todo o trabalho do head coach Dan Campbell, que criou uma base muito forte. O elenco é bem estruturado e o retorno de Aidan Hutchinson deve ajudar a defesa, que sofreu muito com os contundidos na segunda metade de 2024.

Algo que não deixa de chamar a atenção é uma certa descrença em torno do Los Angeles Rams: o time esteve muito próximo de eliminar os Eagles na semifinal de conferência, tendo a campanha para vencer o jogo parada já dentro da red zone de Philadelphia. Mesmo assim, como visto em várias casas de apostas avaliadas pelo sitedeapostas.bet, sua linha é de 9,5 vitórias. O que justifica essa leve desconfiança em torno de Sean McVay e seus pupilos? Possivelmente, a demora em renovar com Matthew Stafford. Quando um time demora tanto para pagar seu quarterback, é porque ele mesmo não tem tanta confiança, e isso reflete nessa linha de vitórias.

Um fator muito comum na NFL é a famosa queda do quarterback que brilhou como calouro, mas que não consegue manter o nível em seu segundo ano: é o famoso “quarterback slump“.

Quem estará sob o radar em 2025 é o já citado Washington Commanders. Jayden Daniels venceu o prêmio de novato ofensivo da temporada e teve números expressivos. A confiança segue alta no time da capital americana: as odds são de 1,95 para o time vencer menos de 9,5 jogos, mostrando que a preocupação com uma queda de Daniels não está tão alta.

Já algumas equipes precisam lidar com uma quebra de expectativa. Um exemplo é o Atlanta Falcons: por mais que o time pareça capaz de bater a linha prevista de 7,5 vitórias, isso não é o suficiente. Será preciso exceder as expectativas e vencer ao menos 9 partidas para sonhar com os playoffs. Nos últimos 4 anos, a franquia bateu na porta nesse número, sempre oscilando entre 7 e 8 vitórias. Isso não costuma ser o suficiente para fazer a equipe jogar em janeiro, e mais uma eliminação precoce deve ser fatal para o general manager Terry Fontenot.

Não por acaso, ele foi muito agressivo no Draft: após selecionar Jalon Walker, o time voltou para a primeira rodada e selecionou James Pearce. Com esses dois pass rushers, ele espera pressionar finalmente o quarterback adversário, coisa em que os Falcons são o pior time da última década.

E aí, Tom Brady?

Uma das maiores novidades para 2025 é uma participação mais ativa de Tom Brady no Las Vegas Raiders, time do qual é sócio minoritário. Embora não tenha, formalmente, um cargo na gestão direta do elenco – muito por conta de seu contrato como comentarista na TV americana –, é sabido que Tom tem exercido forte influência nas decisões diárias em torno do elenco.

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Foto: Reprodução/Perry Knotts/NFL

A contratação do general manager John Spytek, que trabalhou com ele no Tampa Bay Buccaneers, e do veterano Pete Carroll para a vaga de head coach apontam isso. Outro fator é a equipe selecionar o running back Ashton Jeanty logo na sexta escolha do Draft: filosofias mais modernas apontam que o valor posicional é importante e que bons running backs podem ser captados em rodadas intermediárias. Todavia, Brady é um cara old school, e Jeanty foi a escolha.

O time deve tentar rodar um futebol americano mais à moda antiga: jogo corrido forte, quarterback que administre o jogo – até por isso Geno Smith chegou do Seattle Seahawks – e defesa coesa.

Contudo, já diz o sábio: o jogo é jogado dentro das quatro linhas, e, enquanto esse modelo não se mostrar provado, Las Vegas seguirá sendo um azarão. Sua linha de 6,5 vitórias mostra isso e reflete os últimos anos da franquia de Nevada: mesmo tendo nomes como Derek Carr, Davante Adams e Maxx Crosby, são apenas 18 vitórias nas últimas três temporadas. Desde que chegaram ao seu último Super Bowl, no já longínquo 2002, os Raiders têm apenas duas temporadas com mais vitórias do que derrotas.

Talvez, ao final de 2025, Brady entenda que o que parecia fácil para ele dentro de campo não seja para todo mundo. Do lado de fora, restará ao GOAT torcer para que seus planos deem certo, enquanto, antes, ele fazia isso acontecer.

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